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BANESPA E MAURO GRASSO CORREM ATRÁS DO HEXA

17/10/2003

São Paulo - Celeiro de craques. A expressão, típica do futebol, pode muito bem ser utilizada para definir a história do Esporte Clube Banespa. Em 18 anos de existência, a equipe se especializou em revelar grandes talentos para o vôlei brasileiro, de Giovane, Tande e Maurício a Murilo e Éder. Nesta temporada, o time passou por profunda reformulação, e mais uma vez quem ganha são os garotos. O meio-de-rede Éder, por exemplo, foi convocado pelo técnico Bernardinho para a seleção brasileira que ewm novembro disputa a Copa do Mundo no Japão. Os jovens João Paulo, Vinhedo e Bruno, vice-campeões mundiais com a seleção brasileira juvenil, já são parte importante do time. No Campeonato Paulista Masculino de Vôlei, o Banespa/MasterCard/São Bernardo luta pelo sexto título. Já venceu as edições de 1989 a 91, 2000 e 2001, e quer mais. Assim como o técnico Mauro Grasso, que está há sete anos no comando da equipe e também tem um tricampeonato no currículo (de 1988 a 1990, com a Sadia, no feminino). “O Paulista não tem paralelo, é o torneio estadual mais forte do Brasil. Fizemos uma renovação grande, e os juvenis estão entrando muito bem no time. Quem está aqui no Banespa tem a responsabilidade de defender a tradição do clube”, diz o treinador. A ligação de Mauro Grasso com o Paulista vem de longe. Como jogador, foi campeão defendendo o Paulistano e a Pirelli, nos anos 70 e 80. Em 1996, depois de cinco temporadas no vôlei italiano, o treinador voltou para o Brasil e recebeu o convite para dirigir o Banespa. Em 2000, venceu o Paulista e quebrou um jejum de nove temporadas, ao bater o Suzano, em pleno Ginásio Paulo Portela, por 3 a 0. “É sempre difícil ganhar deles em Suzano, ainda mais porque tínhamos perdido o primeiro jogo, em casa. Tínhamos que vencê-los duas vezes e vencemos. Foi um dos melhores momentos da minha carreira como treinador”, analisa Grasso. No Paulista deste ano, o Banespa terminou a fase de classificação em terceiro, com 10 vitórias em 14 jogos. Na série melhor-de-três da semifinal, que começa na próxima quarta-feira, o time de São Bernardo terá pela frente a Ulbra/SPFC, segunda colocada no estadual e campeã da última Superliga. Mauro Grasso terá a volta de três jogadores importantes: os atacantes Ashlei e Lorena, recuperados de contusão e o líbero Escadinha, liberado pela seleção brasileira. Mesmo assim, o técnico está consciente das dificuldades que seu time irá encontrar diante da Ulbra, que é dirigida por Marcelo Fronckowiak, ex-companheiro dos tempos de jogador. “Jogamos juntos na Frangosul, eu estava parando e ele começando na carreira. A vantagem dele agora é o grupo da Ulbra, que é muito bom. Ele pode trocar vários jogadores durante a partida e manter o nível. Se um não está indo bem, ele pode trocar sem problemas”, conta. Milton Alves, José Eduardo Martins e Fábio Fleury - Local da Comunicação

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